Sementes Griôs – Festival de cinema intercultural

O Sementes Griôs – Festival de cinema intercultural é uma realização da Semente – Escola de Educação Audiovisual. A terceira edição, realizada em parceria com a Amora Produções e apoio da Videocamp, foi realizada entre os dias 1 a 6 de agosto de 2021. Totalmente online e gratuito, o festival contou com mostras de filmes de curta-metragem, produzidos dentro e fora da escola, rodas de conversa e também uma vivência griô.

A realização do Sementes Griôs faz parte da ação cultural e pedagógica da Semente Escola cujo o objetivo é o de compartilhar com toda a comunidade escolar, educadores e educandos, e tornar acessível as narrativas e colaborar na criação de um mundo mais democrático e atento à diversidade humana.

Sobre a terceira edição

Sobre o evento

O evento tem como objetivo promover um espaço de partilha de saberes e experiências das comunidades tradicionais quilombolas, indígenas e ribeirinhas, bem como o resgate da ancestralidade dessas culturas na educação formal, uma vez que a educação audiovisual é entendida como uma ponte entre os saberes da tradição oral e a construção de memórias coletivas. Sendo assim, adota-se o recorte da interculturalidade e da descolonização do saber, cuja programação visa formar educadoras e educadores para uma educação decolonial.

Na trajetória da Semente nas comunidades em que atua, os saberes e fazeres da cultura oral se relacionam organicamente com o currículo escolar e com as práticas audiovisuais realizadas com os educadores e educandos. O Festival faz parte da nossa proposta pedagógica de ampliar o repertório audiovisual de educadoras e educandos, dando visibilidade para sensibilidades e modos de vida que sustentam o saber ancestral relacionado ao cuidado da terra e ao bem viver.

O Festival nasceu em 2017 como uma mostra de filmes do Quilombo Gurugi-Ipiranga, e já possui duas edições, com a exibição de mais de 30 filmes para um público de mais de 500 pessoas da comunidade. Na nova edição, portanto, a 3ª edição, o festival é rebatizado com o nome Sementes Griôs, e o núcleo de sua realização é transferido para a capital João Pessoa e o evento se torna 100% online, ampliando assim o alcance de suas ações.

O nome do festival é uma referência direta e também uma homenagem aos mestres Griôs, que na tradição da história oral africana estão incumbidos de conhecer as histórias das comunidades e transmiti-las para as gerações mais novas.

Evoca-se, portanto, essas vozes e histórias para a construção do bem-viver e de territórios educativos que germinam práticas de valorização dos saberes de tradição oral, como nas narrativas contemporâneas da literatura africana, como é o caso da escritora moçambicana Paulina Chiziane, em seu romance Ventos do Apocalipse (1983): “Quero contar-vos histórias antigas, do presente e do futuro, porque tenho todas as idades e ainda sou mais novo que todos os filhos e netos que hão de nascer.”

Os filmes em exibição passaram por uma curadoria com especialistas da área e são produções audiovisuais que expressam a partilha de conhecimentos com base no diálogo dos saberes escolares e tradicionais, manifestando o encontro da escola com comunidades tradicionais quilombolas, indígenas e ribeirinhas

Ana Bárbara Ramos, cineasta, educadora e coordenadora da escola Semente, destaca que “o festival visa colaborar para a ampliação do repertório sociocultural de educadoras e educadores, e para a construção de práticas pedagógicas contextualizadas que abranjam e incluam o modo de ser e de estar, a cultura, os saberes que os povos tradicionais (comunidades negras e povos indígenas) de uma forma orgânica, constituindo uma relação de reconhecimento, e sobretudo de respeito. O festival se propõe a colaborar com repertório, conteúdos que auxiliem educadores na efetivação da lei 11.645/08, por exemplo. Essa lei busca garantir a inclusão do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena dentro da escola, contudo, sua inserção ainda é de pouca ou de baixa efetividade.”

Considerando a necessidade de ações de descolonização do currículo escolar e de práticas antirracistas, a programação do festival se apresenta como um aliado, se configurando como um importante subsídio para oferecer uma educação verdadeiramente democrática e atenta à diversidade humana, social, histórica e cultural.

Mostra de Filmes

Um total de 19 filmes, incluindo alguns títulos inéditos, estão na programação da 3º Sementes Griôs – Festival de cinema intercultural. Os filmes em exibição passaram pela curadoria de Melina Bomfim, Mariah Benaglia e Talita Arruda, especialistas na área de cinema e audiovisual.

As obras expressam a partilha de conhecimentos com base no diálogo dos saberes escolares e tradicionais, manifestando o encontro da escola com comunidades tradicionais quilombolas, indígenas e ribeirinhas, bem como a valorização dos saberes ancestrais de tradição oral, na perspectiva de construção de uma educação audiovisual e decolonial. Mais do que nunca é tempo de inspirar e semear práticas pedagógicas comprometidas com o outro e com o mundo. 

A curadoria dos filmes está dividida em três eixos:

  • Programa 1: A terra deu, a terra dá, a terra cria
  • Programa 2: Ancestralidade viva, presente!
  • Programa 3: O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos

Programa 1: A terra deu, a terra dá, a terra cria

  • Tesouro quilombola  | Mediação: Ana Bárbara Ramos e Felipe Leal Barquete (Doc, 2021, PB, 22 min)

As crianças do Quilombo Gurugi-Ipiranga/PB brincam de caça ao tesouro e descobrem as verdadeiras riquezas da sua comunidade.

  • No tempo do verão | Direção: Wewito Piyãko. (Doc, 2013, 21’, Acre, cor)

Na aldeia Ashaninka, verão é tempo de farra de passarinho, pé de fruta carregado e pescaria em família. Mas é, antes de tudo, tempo de descoberta. As crianças deixam de ir à escola para aprender com os mais velhos a vida na floresta: fazer flechas, construir abrigo na margem do rio, acender o fogo, cozinhar macaxeira, fisgar peixe com arpão… Tayri, Piyãko e Bianca nos mostram que novas experiências podem ser muito divertidas.

  • Tem um monte de Oxum no SUS  | Direção: Aline Brune,  (Fic, 2019, BA, 3 min)

Parir no SUS dói mais que as dores. Mas ali nos viramos em deusas, juntas. E o amor em nós converteu também o lugar, encharcou tudo, transformou cada maca em cachoeira abundante.

  • Òrun Àiyé: a Criação do Mundo | Direção: Jamile Coelho e Cintia Maria (Fic, 2016, BA, 13 min) 

Vovô Bira narra como os deuses africanos Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Oxalá, Nanã e Exú interagem na descoberta dos mistérios do universo. No início, a narração é focada na tarefa dada por Olodumaré, a Oxalá.

  • Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali | Direção: Charles Bicalho, Isael Maxakali, (Animação, 2016, MG, 12 min)

Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”. Trata-se de um filme indígena. Um dos diretores é representante do povo indígena Maxakali, de Minas Gerais. Filme falado em língua Maxakali, com legenda. O argumento do filme é o mito diluviano do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram feitas por indígenas Maxakali, durante oficina realizada na Aldeia Verde Maxakali, no município de Ladainha, Minas Gerais.

  • Fartura | Direção: Yasmin Thayná  (Doc, 2019, RJ, 26 min)

A partir de imagens domésticas, a comida revela um modo de viver em comunidade.

Programa 2: Ancestralidade viva, presente!

  • Yá, me conte histórias  | Direção: Carine Fiúza  (Fic, 2020, PB, 8 min)

Há dias trancada em casa, Elisa começa a sofrer os efeitos da quarentena imposta pela pandemia do Corona Vírus. A hora de dormir já não é um bom momento desde que parou de sonhar. Mas uma história contada por sua mãe a fará atravessar o oceano Atlântico, rumo a África, sem sair de casa. No sonho ela passa a identificar valores e elementos da cultura Yorubá no seu lar.

  • Memórias dos mestres do Vale do Gramame | Direção: Leandro Cunha e Penhinha Teixeira(Doc, 2013, PB, 5 min)

Diante da imensa riqueza cultural de antigas tradições Griôs, um olhar observativo descreve as comunidades do Vale do Gramame, a fim de documentar os saberes e fazeres da ancestralidade local, como lendas, causos, histórias, talhadas pela ação do tempo.

  • Rio de memórias | Mediação: Ana Bárbara Ramos e Felipe Leal Barquete  (Doc – 14 min – Paraíba – 2019)

As crianças do quilombo Gurugi-Ipiranga (Conde/PB) te convidam para uma imersão audiovisual nos rios e nas memórias da comunidade sobre um modo de vida integrado com a natureza.

  • A roda da gerações do coco | Mediação: Ana Bárbara Ramos e Felipe Leal Barquete (Doc, 2018, PB,  17 min)

A dança de roda que cria e une gerações – o encontro das crianças do grupo Clamores Antigos com os mais velhos integrantes do coco de roda Novo Quilombo, da comunidade quilombola Gurugi-Ipiranga (Conde/PB).

  • Barro preto e luto no território Xakriabá | Dir.: Edna Alves de Barros e Roseli Gonçalves de Oliveira (Doc, 18’29”, MG, 2020)

O ritual tradicional do luto realizado pelos mais velhos na Terra Indígena Xakriabá não é conhecido das novas gerações Por isso buscamos retomar esse conhecimento e nos deparamos com o fato de que o nosso território guarda conhecimentos ancestrais muito antigos. Em meio ao processo de reencenação do tingimento da roupa com as cores do luto, acabamos nos deparando também com os resultados que as alterações climáticas estão gerando na nossa terra e que interferem nos rituais.

  • Noirblue  | Direção: Ana Pi (Doc/Exp, 2018, MG, 27 min)

No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo. Em uma dança de fertilidade e de cura, a pele negra sob o véu azul se integra ao espaço, reencenando formas e cores que evocam a ancestralidade, o pertencimento, a resistência e o sentimento de liberdade.

  • Olhos de erê | Direção: Luan Manzo e Bruno Augusto Alves Vasconcelos  (Fic, 2020, MG, 11 min)

Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Fundado em 1970 por um preto velho, pai Benedito, Manzo é palácio de rei, governado por uma rainha. Ali germinam sementes e crianças, num processo educativo – a afrobetização – que afirma a organização, o coletivo, a ancestralidade e a circularidade do povo negro. As crianças no quilombo crescem sabendo-se respeitadas, e por isso Luan mostra toda sua segurança e conhecimento percorrendo o espaço sagrado e descrevendo-o a nós, com rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.

Programa 3: O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos

  • 4 bilhões de infinito | Direção: Marco Antonio Pereira (Fic, 2020, PB, 14 min)

Brasil. 2020. Uma família vive com a energia de casa cortada. Enquanto a mãe trabalha, seus filhos ficam em casa conversando sobre ter esperança.

  • Formação audiovisual das mulheres indígenas | Direção: Mari Corrêa e Raquel Diniz (doc, 2015, SP, 17 minutos)

O Instituto Catitu capacita mulheres indígenas da Amazônia brasileira no uso de ferramentas contemporâneas de produção cultural, como o vídeo e a fotografia, para a valorização dos saberes femininos e o fortalecimento de seu protagonismo. Das oficinas de formação audiovisual e multimídia surgem os filmes das novas cineastas e fotógrafas indígenas. Mulheres que, de suas aldeias, contam histórias a partir do próprio olhar

  • 5 fitas | Direção: Vilma Martins e Heraldo de Deus ( Salvador – BA, 15 min)

Em Salvador (Brasil), todo ano acontece a grande e tradicional festa para Senhor do Bonfim, onde fiéis, turistas e foliões, peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Dois irmãos, Pedro e Gabriel, ouvem desde de cedo as histórias e rezas de sua avó ao Senhor do Bonfim e decidem fugir no dia da lavagem, se aventurar entre a multidão, para tentar pedir por uma bola de futebol, já que cresceram sem uma figura paterna. Lá confrontam as narrativas de sua avó, com a lavagem atual, trazendo questões sobre religiosidade, sincretismo, manifestação popular, e importância da família.

  • Entre nós, um segredo | Direção: Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté (Fic, 2021, Brasil, México, Burquina Fasso, 120 min)

A história de Toumani Kouyaté, que, em 2014, estabelecido com sua família e vivendo no Brasil, foi surpreendido pela convocação do avô para retornar com urgência ao Mali, seu país natal, junto a outros mais de 40 cidadãos malineses que moravam fora, para ouvi-lo contar uma última história. Seu avô sentia a morte se aproximar e precisava passar segredos da nação para a linhagem de djélis mais jovens, a fim de que eles seguissem com a tradição. A cultura oral, vista como um dos maiores tesouros do Estado, capaz de protegê-lo de guerras e crises, é também um importante componente social e político que precisa de continuidade.

  • Inspirações | Direção: Ariany De Souza (fic, 2020, RJ, 18 min)

A Diretora e Atriz principal do filme, Ariany de Souza, é uma jovem da Zona Oeste do Rio de Janeiro que encontrou na música e na poesia às inspirações para vencer os obstáculos que a vida foi colocando em seu caminho.

  • Filme de domingo | Direção: Lincoln Péricles  (Fic, 2020, SP, 28 min)

Domingo de sol na quebrada. Um tio babão, uma mãe zika, uma criança artista.

  • A piscina de Caíque | Direção: Rafael Gustavo da Silva (Fic, 2017, GO, 15 min)

Sonhando em ter uma piscina, Caíque e seu amigo se divertem escorregando no chão molhado e ensaboado da área de serviço. Por causa do desperdício de água, ele acaba criando problemas com sua mãe.

Programação

Segunda, 2 de agosto de 2021

19h30 | Abertura + Roda de conversa

Pedagogia Griô, vínculos e ancestralidade

Reunimos nessa roda de abertura representantes da Pedagogia Griô para compartilharem suas práticas, vivências e saberes sobre esta pedagogia, cujo foco é o fortalecimento da identidade, a celebração da vida e a ancestralidade dos estudantes. 

Mediação: Ana Bárbara Ramos

Cineasta, educadora e coordenadora da Semente Escola de Educação Audiovisual

Convidados:

  • Líllian Pacheco (BA)

Educadora popular, educadora biocêntrica e educadora para as relações etnico raciais positivas. Idealizadora e coordenadora da Escola de Formação na Pedagogia Griô, do Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, da Ação Griô Nacional e da Escola de Políticas Culturais. Coordenadora de projetos há 25 anos, premiados nacionalmente. Atuante no Movimento Nacional de Emergência Cultural da Lei Aldir Blanc.

  • Penhinha Teixeira (PB)

Quilombola, Educadora, Griô Aprendiz,  Coordenadora Pedagógica da Escola Viva Olho do Tempo e estudante do Curso de Pedagogia Educação do Campo/UFPB.

  • Uilami Dejan (BA)

É artista gráfico, produtor audiovisual e fotógrafo. Fundador da TiVi Griô, uma TV comunitária que tem como missão elaborar e partilhar conhecimento, lutar por direitos humanos e cidadania com uma linguagem griô, caminhante, itinerante, livre, incluindo todos na roda da produção de conteúdos. 

Terça, 3 de agosto de 2021 

19h | Roda de conversa

Conversas em torno da interculturalidade: possibilidades de práticas na escola 

Ementa:

Reunimos nesta roda projetos inspiradores que têm contribuído com o processo de fortalecimento da identidade cultural dos povos tradicionais e sua relação com a comunidade escolar. A interculturalidade é entendida como uma chave para compreender diversas pautas contemporâneas, como as questões identitárias, e se propõe a uma busca por relações de cooperação, respeito e aceitação, entre diferentes culturas e sujeitos, visando, dessa forma, preservar e potencializar as identidades culturais e os saberes das comunidades a que pertencem.

Mediação: Felipe Leal Barquete 

Cineasta, educador e coordenador da Semente Escola de Educação Audiovisual

Convidadas:

  • Makota Kidoialê (MG) 

Liderança do Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, comunidade tradicional de matriz africana de nação bantu localizada no bairro Santa Efigênia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e uma das autoras de Manzo, Ventos Fortes de um Kilombo, de 2018 e idealizadora do projeto Edukação de Kilombu e Afrobetização.

  • Sueli Maxakali (MG)

Cineasta, liderança indígena e idealizadora da Aldeia-Escola-floresta. É presidente da Associação Maxakali de Aldeia Verde, fotógrafa e professora do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.

  • Clarisse Alvarenga (MG)

É professora adjunta na Faculdade de Educação da UFMG onde atua na interface entre as áreas da Comunicação Social e da Educação. Pesquisa os seguintes temas: cinema brasileiro, documentário, TVs comunitárias, vídeo popular, audiovisual comunitário, oficinas de vídeo, cinema e educação, formação audiovisual e pedagogias do cinema, tendo atenção especial ao cinema ameríndio brasileiro. Coordena o Laboratório de Práticas Audiovisuais (Lapa), projeto de pesquisa e extensão voltado para a formação audiovisual. Entre os filmes que dirigiu estão os longas-metragens Ô, de casa! (2007) e Homem-peixe (2017). É autora do livro Da cena do contato ao inacabamento da história (Edufba, 2017). Em 2016, sua tese de Doutorado foi agraciada com o prêmio Eduardo Peñuela Cañizal de Melhor Tese, concedido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação Social (Compós).

Quarta, 4 de agosto de 2021

9h | Vivência griô, com Mestra D’oci | Contação de história e cantigas

Doci dos Anjos (Escola Viva Olho do Tempo/João Pessoa-PB)– Mestra Griô de Tradição Oral, Idealizadora do Ponto de Cultura Olho do Tempo – PB, representante da Comissão Nacional de Mestras/es Griôs do Brasil.

14h | Sessão cineclubista – programa 1 – Sessão Semente 

Mediação da equipe Semente 

Sexta, 6 de agosto de 2021

19h30 | Sessão cineclubista – programa 2 

Mediação das curadora da mostra de filmes

Rodas de conversa do evento

Tesouro Quilombola

No Festival, lançamos oficialmente o novo filme da Semente – o Tesouro Quilombola!

O filme foi realizado em parceria com os estudantes da EMEIF José Albino Pimentel e a comunidade do Quilombo Gurugi-Ipiranga/PB, e fez parte de um projeto voltado para potencializar as práticas de alfabetização e letramento das crianças quilombolas.

O projeto “O cinema e as palavras” articulou práticas de educação audiovisual, o Método Paulo Freire e a Pedagogia de Projetos.

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